
O Fórum de Debates sobre Racismo Estrutural e Fotografia do FotoRio foi potente e inspirador.
Conversar sobre a relação entre a fotografia e o racismo científico e como as fotos são criadoras de memórias e identidades em um evento importante como FotoRio é fundamental para se pensar quem produz as narrativas imagéticas e se elas respeitam os seus fotografados. Em minha fala disse que precisamos nos apropriar de diferentes formas e a fotografia é uma delas!
Fomos sociabilizados em uma sociedade que por séculos produziu o apagamento identitário e cultural de pessoas negras e os despropriou de sua linguagem, corporalidade e ancestralidade. Essa invisibilização repetidas vezes associada ao discurso que todos conhecemos, posicionou as minorias em um espaço de difícil mobilidade social que hoje a política e cultura de diversidade e inclusão em empresas e as ações afirmativas em instituições públicas buscam mudar esse cenário diante do protagonismo e reivindicação do movimento negro.Que nos apropriemos cada vez mais do que nos foi tirado e possamos ressignificar em forma de arte!
A fotografia nos possibilita ver esse movimento de um outro ângulo e espero que assistam a live no Youtube/Facebook do FotoRio.